(Foto: Vitória 87 FM)
Podcast 'De onde vem o que eu como' conversou com a pesquisadora Ana Maria da Silva, que contou como surgiu a ideia - e para qual finalidade.
Pela foto, até parece um sorvete convencional. Mas a matéria-prima da receita é a tilápia, o peixe mais produzido do país.
E não, o sorvete não tem gosto de peixe - mas sim de chocolate, baunilha, morango, cereja...
Nesta semana, o podcast De onde vem o que eu como conversou com a engenheira de pesca e doutora em desenvolvimento sustentável Ana Maria da Silva. Ela desenvolveu o sorvete de tilápia em um momento delicado, quando a filha teve câncer de mama durante a gestação.
Ao contrário dos sorvetes convencionais, consumidos como sobremesa, a pesquisadora Ana Maria da Silva explicou que o sorvete de tilápia tem uma grande quantidade de proteína, o que torna o alimento mais nutritivo.
"É um sorvete fortificado. E, quando consumimos, demora para dar fome novamente", detalha a pesquisadora.
A meta é lançar o sorvete no mercado ainda em 2023, mas para isso, ela depende de investimento. "Por enquanto, estamos caminhando sozinhos", completa.
O sorvete perde o gosto e o cheiro de peixe porque a carne de tilápia é colocada em um equipamento, e passa do estado sólido para o líquido. Esse processo elimina o sabor e o aroma da carne, mas mantém os benefícios para a saúde.Por Carol Lorencetti, g1