(Foto: Vitória 87 FM)
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) anunciou, nessa quarta-feira (29), a refundação da aliança militar, liderada pelos Estados Unidos, o que seria uma cortesia da Guerra da Ucrânia. Na ocasião, ela elevou a China como uma ameaça em potencial, além de se preparar para um período de expansão contra a Rússia, a partir de ações norte-americanas e na entrada da Suécia e da Finlândia.
O novo Conceito Estratégico da Otan direciona o grupo para combater Moscou com dissuasão militar. Os russos desejam "estabelecer esferas de influência e controle direto por coerção, subversão, agressão e anexação", diz o texto, que ecoa os prelúdios de uma Terceira Guerra Mundial. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O presidente ucraniano Volodimir Zelenski pediu mais armas aos integrantes da Otan, reunidos em Madri, Espanha. Enquanto isso, o líder da Rússia, Vladimir Putin, disse à agência russa Interfax que a aliança militar tem "ambições imperiais", mas voltou a declarar que a resposta à adesão de Suécia e Finlândia será proporcional ao tipo de infraestrutura militar instalada nos países. Ambos já disseram que não querem bases da organização no próprio território.
Na ocasião, o presidente russo ainda voltou a afirmar que o objetivo da invasão à Ucrânia é "libertar o Donbass e ter garantias de segurança", e que as forças dele "avançam".
"A escalada militar de Moscou, incluindo as regiões dos mares Báltico, Negro e Mediterrâneo, além de sua integração militar com a Belarus, desafia nossas segurança e interesses", afirma o Conceito da Otan, que aponta para as ameaças de uso de armas nucleares realizadas por Putin e o "inovador e disruptivo" desenvolvimento de armamentos com capacidade dupla, atômica e convencional, como mísseis hipersônicos.