(Foto: Vitória 87 FM)
Dentro da prática de colecionar moedas, existe uma classificação do grau de raridade. Os numismatas não se importam em investir altos valores para conquistarem exemplares valiosos. Para se ter ideia, a moeda mais valiosa do Brasil pode valer até milhões.
Entretanto, alguns fatores podem prejudicar o andamento do mercado, como, por exemplo, as variações consecutivas da inflação. Definir um valor justo para uma moeda rara passa a ser uma atividade mais complicada.
Apesar de um cenário mais desafiador onde os colecionadores acabam tendo que lidar com as falsificações, o mercado ainda é bastante ativo.
Alguns colecionadores estão à procura de moedas de R$ 0,50 específicas, emitidas pelo Banco Central (BC) em 2012 com um erro: sem o zero. O defeito pode levar o item a valer até R$ 700 no mercado.
Ademais, as moedas lançadas em 1998 em comemoração aos 50 anos da Declaração dos Direitos Humanos podem chegar a valer R$ 450 cada uma.
Em 2016, o Brasil sediou as Olimpíadas e, como forma de homenagear o evento e os esportes, o Banco Central (BC) emitiu várias moedas de R$ 1. A partir disso, a numismática ganhou ainda mais força no país.
Quanto mais antiga for a peça, mais cara ela é. Segundo fóruns e sites de colecionadores, as moedas lançadas para as Olimpíadas do Rio podem chegar a valer entre R$ 7 mil e R$ 10 mil (quantia referente à coleção completa).
Antes que uma moeda seja considerada rara, e, por sua vez, tenha um valor maior no mercado, não é necessário apenas que sua cunhagem tenha sido baixa ou que poucos investidores e colecionadores tenham exemplares. Também se engana quem pensa que somente basta a idade da moeda.