(Foto: Vitória 87 FM)
Abusos aconteceram na casa da vítima, em Dianópolis, no Tocantins (TO). Suspeito fugiu com a mãe da adolescente para Goiás e foi preso em Aparecida de Goiânia.
Um homem de 40 anos foi preso suspeito de estuprar a enteada de 12 anos. Os abusos aconteceram na casa da vítima, em Dianópolis, no Tocantins (TO), e o suspeito foi preso em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a polícia, a mãe da vítima sabia do crime.O padrasto foi preso na terça-feira (20) pelas equipes do 5º Distrito Policial (DP), em Goiás, após receber informações da Polícia Civil (PC) do TO. O nome do suspeito e da mãe da adolescente não foram divulgados e, por isso, o g1 não localizou as defesas para pedir um posicionamento.Ao g1, o delegado Márcio Duarte Teixeira, responsável pela investigação do caso, contou que o Conselho Tutelar informou a polícia sobre o crime em janeiro de 2023. A adolescente, de 14 anos, relatou aos conselheiros que foi abusada pelo padrasto quando tinha 12 anos, em dezembro de 2021.
“Ela contou que os abusos aconteciam em casa e que consistiam em toques e carícias nas partes íntimas”, detalha.
Teixeira revela que, durante as investigações, a mãe da vítima prestou depoimento à polícia. “Ela tinha conhecimento da relação anormal entre o padrasto e a filha e foi omissa”, destaca. A mulher não foi presa, mas, segundo o delegado, ela foi indiciada por estupro de vulnerário devido a omissão.
Segundo a polícia, após ser ouvida, em julho de 2023, a mãe da vítima e o padrasto fugiram juntos para Goiás. “O casal tem outras filhas e, por medo das crianças também serem vítimas de estupro, pedimos a prisão do suspeito. A mãe não foi presa por falta de provas contra ela”, explica Teixeira.
O inquérito foi finalizado em janeiro deste ano. O padrasto foi indiciado por estupro de vulnerável, junto com a mãe da vítima devido a omissão. “Após a prisão, se não responder por crimes em Goiás, o suspeito deve ser recambiado para o Tocantins, onde responderá ao processo”, destaca.
Por fim, o delegado detalha que, atualmente, a vítima mora com o pai.Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás