(Foto: Vitória 87 FM)
Coronel foi preso em 2011 e chegou a ficar preso por sete meses. Na época, ele era o subcomandante geral da PM e negou a existência do grupo de extermínio.
O coronel da Polícia Militar Carlos César Macário, será julgado nesta terça-feira (7) por participar de um grupo de extermínio suspeito de matar mais de 40 pessoas em Goiás em um período de 10 anos. O julgamento acontece em Acreúna, no sudoeste do estado. Segundo a investigação, há mulheres e crianças entre as vítimas.
Até a última atualização desta reportagem, o g1 não conseguiu contato com a defesa do acusado.O acusado foi preso em 2011 na Operação Sexto Mandamento da PF. Carlos César ficou cerca de 7 meses detido. No dia da soltura, em setembro de 2011, o coronel negou participação no grupo apontado como suspeito.
"Não existe grupo de extermínio. Éramos pessoas que nem nos conhecíamos uns aos outros", disse na época em que foi solto.
Segundo a acusação, o coronel teve participação na morte de um suspeito de roubar uma caminhonete em Acreúna.Operação Sexto Mandamento
O coronel Carlos César Macário chegou a ficar preso durante sete meses após ser detido na Operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal, em fevereiro de 2011. Ele era apontado como integrante de um grupo de extermínio que teria matado mais de 40 pessoas em um período de 10 anos. Ao todo, 18 agentes foram presos. Na época, ele era o subcomandante geral da PM e negou a existência do grupo de extermínio.Por Gustavo Cruz, g1 Goiás