Mãe das vítimas foi presa, em Rio Verde. Polícia tenta identificar outras possíveis vítimas do suspeito.

Um professor é procurado suspeito de estuprar duas irmãs, de 6 e 9 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Civil (PC), a mãe das vítimas foi presa por estupro de vulnerável e por produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança.O g1 não localizou a defesa de Bento de Araújo Lima até a última atualização desta matéria. A PC não divulgou o nome da mãe das vítimas, de 40 anos, que foi presa no dia 14 de março deste ano, em Rio Verde, no sudoeste goiano. Por isso, também não foi possível localizar a defesa dela.

De acordo com a polícia, o suspeito é professor da rede municipal de educação de Aparecida. O g1 questionou a situação do servidor e pediu um posicionamento da Secretaria Municipal Educação, mas também não obteve retorno até a última atualização desta matéria.O caso é investigado pela delegada Thaynara Andrade Berquó, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Aparecida de Goiânia. A investigadora relata que a Polícia Militar (PM) recebeu uma denúncia anônima em março deste ano, porém, na ocasião, o suspeito foi liberado.

“O suspeito foi liberado, pois não havia elementos para realizar a prisão”, explica. Apesar disso, a polícia apreendeu o computador e o celular do suspeito para perícia. Andrade afirma ainda que o pai de uma das vítimas procurou a delegacia após receber fotos do suspeito com as vítimas.

“Nas fotos, o suspeito estava com uma das meninas no colo e outra ao fundo, todos nus”, descreve a delegada. Andrade diz ainda que a mãe das vítimas “facilitava” o contato do professor com as vítimas e, por isso, é considerada coautora. A PC solicitou a prisão preventiva dos dois envolvidos.

Até o momento, apenas a mulher foi presa e o professor está foragido. Ambos respondem por estupro de vulnerável e por produzir e armazenar conteúdo pornográfico envolvendo criança. A PC divulgou a imagem do professor para auxiliar nas buscas pelo suspeito e para descobrir se houve mais vítimas.Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás