(Foto: Vitória 87 FM)
Um bebê de 1 ano e 2 meses foi levado para um hospital com vários ferimentos pelo corpo, traumatismo craniano e sinais de tortura, em Goianira, na Região Metropolitana da capital. Segundo o Conselho Tutelar, a mulher contou que o menino caiu de uma escada, mas o médico desconfiou que muitas lesões não eram recentes
Bebê é levado para hospital com vários ferimentos e sinais de tortura, diz Conselho Tutelar
Tia do menino procurou unidade de saúde em Goianira e disse que o sobrinho caiu de escada. Médico concluiu que várias lesões não eram recentes e acionou o conselho; caso é investigado.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
28/04/2022 16h26 Atualizado há 18 horas
Fotos mostram ferimentos pelo corpo de bebê, em Goianira — Foto: Divulgação/Conselho Tutelar
Fotos mostram ferimentos pelo corpo de bebê, em Goianira — Foto: Divulgação/Conselho Tutelar
Um bebê de 1 ano e 2 meses foi levado para um hospital com vários ferimentos pelo corpo, traumatismo craniano e sinais de tortura, em Goianira, na Região Metropolitana da capital. Segundo o Conselho Tutelar, a mulher contou que o menino caiu de uma escada, mas o médico desconfiou que muitas lesões não eram recentes.
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Por não ter o nome divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa da mulher para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem.
O caso aconteceu na manhã de quarta-feira (28), após a mulher ter levado a criança para a Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade, mas, por conta da gravidade do caso, ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
O g1 entrou em contato com o Hugol por e-mail e mensagem de texto, às 14h40 desta quinta-feira (28), a fim de saber o estado de saúde atualizado do menino, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
O conselheiro que atendeu o caso, Francisco de Assis Magalhães, conta que o médico que atendeu o menino acionou o conselho porque viu que muitas lesões não eram recentes. Ao ver as marcas na criança, a equipe acionou a Polícia Militar e o caso foi registrado na delegacia da cidade.
“O médico já foi legista do IML. Ela fala que a criança caiu de uma escada, mas o médico viu que as lesões não eram só da queda. Disse que eram marca de cintos, fivelas e várias escoriações pelo corpo. Supostamente agressões e até tortura”, disse o conselheiro.
Ainda de acordo com o conselheiro, a tia alegou que os pais do menino moram no Maranhão. Os conselheiros tentaram contato com eles, mas até a tarde desta quinta-feira, ainda não tinham conseguido respostas.g1