(Foto: Vitória 87 FM)
Suspeito disse em tom de deboche que mulher ia 'gastar com advogado' por pedir uma medida protetiva. Caso aconteceu em Planaltina.
Um ex-sargento do Exército, de 30 anos, foi preso suspeito de espancar e até quebrar a mandíbula da companheira, de 26, em Planaltina, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, o homem ainda fez piadas dizendo que nada grave aconteceria com ele e que a mulher teria que “gastar com advogado” por pedir uma medida protetiva.Por não ter a identidade divulgada, o g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização desta reportagem.
A prisão aconteceu na última quinta-feira (29), mas a agressão que causou a prisão ocorreu no dia 11 de dezembro, após uma briga em uma festa. A polícia descreveu que a discussão foi interrompida no evento, mas, como de costume, ele a espancou quando chegaram em casa.
Após diversos socos e chutes, a mulher ficou desacordada. Segundo a polícia, depois de espancar a mulher, o ex-sargento ligou para o pai dela e pediu que ele a buscasse e a levasse de lá.
A mulher denunciou o caso no dia 12 e contou à polícia que o casal estava junto há mais de um ano e tem um filho de 3 meses. Ela detalhou que sempre que eles brigavam, ou quando ela o contrariava, ele a agredia.
Violência
Depois de denunciar o companheiro e solicitar medida protetiva, a mulher ficou internada por alguns dias, conforme divulgado pela polícia. A PC detalhou que o suspeito demonstrou descrédito à polícia ao dizer que ele não seria punido pelos crimes.
A mensagem dizendo que a mulher ia “gastar com advogado” foi enviada pelo suspeito por uma rede social. Conforme divulgado pela PC, o ex-sargento tentou manter contato com a mulher para que ela alterasse os depoimentos e o beneficiasse.
Após a concessão da prisão preventiva, o Ministério Público entendeu ainda que o ex-sargento teria cumprido também os crimes: descumprimento de medida protetiva de urgência e fraude processual.
O homem foi preso em uma chácara perto de Planaltina e encaminhado para a cadeia pública.Por Michel Gomes, g1 Goiás