Sem o nome do suspeito, o g1 não conseguiu descobrir quem representa a defesa dele para pedir uma posição sobre o caso.
À corporação, ele negou ter cometido o crime e justificou que estava trabalhando o dia todo como motorista de aplicativo, por isso não poderia ter abusado sexualmente da adolescente.De acordo com o delegado Pedro Henrique Teixeira, que está responsável pelo caso, o crime acontecem no dia 24 de dezembro de 2021. No entanto, a vítima só conseguiu contar sobre o que aconteceu à irmão no início deste ano.
"Ela acabou contanto à irmã e a um primo, que contaram para a mãe dela, que fez a denúncia à Polícia Civil. Depois, a vítima foi ouvida pelo protocolo de depoimento especial - em que ela é ouvida uma vez e gravada para não precisar narrar os fatos várias vezes, não se revitimizar - feito por policial capacitada", detalhou.
Ainda segundo o delegado, um exame físico confirmou que a vítima teve relação íntima, mas que não teve nenhuma outra experiência além do abuso que ela descreveu.
"A história que ela contou em depoimento bate com o depoimento da mãe e da irmã, que foram ouvidas como testemunhas", completou.
O investigado pode responder pelo crime de estupro de vunerável. De acordo com o Código Penal Brasileiro, a pessoa pode ser condenada de 8 a 15 anos de prisão.