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Advogado torcedor do Palmeiras morre com soco após jogo

Publicada em 14/02/22 as 13:02h por Vitória 87 FM - 151 visualizações

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 (Foto: Vitória 87 FM)

MARIANA ZYLBERKAN
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O advogado Celso Wanzo, de 58 anos, morreu no sábado (12) em São José do Rio Preto (a 443 km de São Paulo), segundo a família, após ser agredido durante discussão com o síndico do condomínio onde morava, no bairro Jardim Pinheiros.
De acordo com a mulher de Wanzo, a arquiteta Giani Senefonte, eles estavam em casa com amigos assistindo ao jogo do Palmeiras na final do Mundial de Clubes quando ouviram xingamentos vindos da calçada.


Ainda segundo Senefonte, o advogado viu que era o síndico do condomínio e desceu acompanhado de um amigo. Logo que chegou à calçada, o agressor teria desferido um soco no advogado, que teria caído no chão desacordado.


Segundo o boletim de ocorrência, a vítima chegou a ser socorrida ao Hospital de Base, mas não resistiu e morreu.


O advogado estava com a camisa do Palmeiras no momento do crime mas, segundo a mulher, a briga não foi por causa de futebol. "Não tem nada a ver com o Palmeiras. Não sei de onde surgiu essa informação. Eu estava no hospital quando o boletim de ocorrência foi feito", diz ela sobre a suposta origem da informação.


O motivo da discussão não foi informado pela arquiteta.


O nome do agressor não foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública. O que se sabe é que o homem tem 44 anos, foi detido, mas em seguida liberado após pagar fiança de R$ 5 mil.


O caso será investigado pelo 5º DP de São José do Rio Preto.
Ainda no sábado (12), o motoboy Dante Luiz Oliveira, 40, foi morto com um tiro no tórax após confusão entre torcedores em frente ao Allianz Parque, na Pompeia, zona oeste de São Paulo, onde dezenas de torcedores acompanhavam a partida.


Apontado pela Polícia Civil como suspeito de ser o autor do tiro, José Ribeiro Apóstolo Júnior, agente de escolta e vigilância da Secretaria de Administração Penitenciária, foi preso em flagrante. A arma era de uso pessoal.


O agente penitenciário ainda não tinha defesa constituída até a noite de sábado e alegou legítima defesa.




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