(Foto: Vitória 87 FM)
Corpo de modelo e influenciador achado morto dentro de piscina não tinha sinais de violência, diz delegado
Análise preliminar não achou vestígios de facadas, tiros ou agressão física. Causa da morte será apontada somente pelo exame cadavérico, segundo delegado.
Uma análise preliminar na cena da morte apontou que o corpo do modelo e influenciador Ramon Souza, de 20 anos, achado dentro de uma piscina na casa de amigo, não tinha sinais evidentes de violência, como adiantou o delegado Carlos Alfama, que investiga o caso.O corpo foi encontrado na última segunda-feira (13), em Goiânia. O modelo é filho do ex-vereador de Aparecida de Goiânia José Ribamar, e estava sozinho na casa de festas.
"Uma perita analisou o corpo no local e disse que, aparentemente, não tinha nenhum sinal de morte violenta, ou seja, marcas de tiros, de facadas e agressão. Por isso, a causa mais provavél é de morte acidental", detalhou Alfama.Somente o laudo do exame cadáverico, que é feito por médico legista no Insituto Médico Legal (IML), pode apontar a causa da morte, mas ele ainda não ficou pronto. "O exame vai dizer exatamente o que aconteceu, se foi afogamento, se ele passou mal antes ou outro motivo", esclareceu o delegado.
Nascido no dia 13 de maio de 2002, o modelo também era maquiador e penteador. Em suas redes sociais, ele compartilhava com seus mais de 6 mil seguidores fotos dos trabalhos que fazia em suas clientes. O jovem também dava aulas de automaquiagem e divulgava o curso em seu perfil.Depoimento de amigo
A Polícia Militar (PM) divulgou que o dono da casa de festas (e amigo da vítima) contou que Ramon, ele e outros amigos foram a uma boate em Goiânia no domingo, em seguida foram para a conveniência de um posto de combustíveis e para o local. Na festa, tinha cerca de 10 pessoas, conforme o relato deste amigo à polícia.
Ainda à PM, o homem contou que Ramon pediu para dormir na casa dele, pois morava longe. O dono da casa de festas disse que saiu de manhã e, quando voltou, viu o jovem morto na piscina.
A polícia divulgou que o dono da casa foi encaminhado à Central de Flagrantes porque os militares encontraram documentos falsos em uma gaveta, também com fundo falso, na casa. À PM, o homem contou que vendia os documentos há muito tempo, mas havia parado e apenas os guardava em casa.Por Rafael Oliveira, g1 Goiás