(Foto: Vitória 87 FM)
Apesar das dificuldades, a maioria das embarcações navega com o uso de GPS.
Desde quarta-feira (11), cidades do Amazonas estão encobertas por fumaça de queimadas. Nesta sexta-feira (13), a visão de quem precisa viajar por barcos ficou prejudicada e os pilotos precisaram navegar com mais cautela, na região do Porto da Ceasa, em Manaus.
O piloto de embarcação Ney Sampaio é responsável por uma embarcação que faz a travessia de passageiros pelo rio, que também passa por um período de seca severa.
Segundo ele, na quinta-feira (12), foi o dia mais difícil de enxergar durante as viagens. Apesar das dificuldades, ele informou que a maioria das embarcações navega com o uso de GPS.
“Teve gente que se perdeu na travessia. As embarcações menores, que não tem GPS. Tiveram que esperar amanhecer para poder voltarem. A noite é bem complicado”, contou Sampaio.O autônomo Alexandre Barrabás mora no município de Careiro e todos os dias faz a travessia de barco para o Porto da Ceasa, em Manaus. No fim da tarde, ele chegou na capital após enfrentar a fumaça na viagem por mais um dia.
“Hoje, com uns 15 a 30 metros já dava pra ver outra balsa a frente. Ontem, a visão era zero. As balsas tiveram que diminuir a velocidade. De repente, uma tempestade. Fica difícil controlar uma embarcação desse jeito”, disse o autônomo.
Conforme funcionários do Porto da Ceasa, que organizam a entrada de veículos em balsas maiores para fazerem a travessia, uma confusão aconteceu na tarde desta sexta. Caminhões e carretas se desorganizaram nas filas para embarque e houve tumulto.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi até o local e informou que a balsa teve dificuldade para entrada dos veículos, mas que o fluxo foi normalizado pelos agentes em seguida.Por Patrick Marques, g1 AM